2vis
- ¿Cuál es el problema que están resolviendo?
- O 2Vis busca contribuir para a redução das desigualdades sociais, raciais e de gênero por meio do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 - "Educação de Qualidade ", que busca "assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos", a partir, principalmente, da meta 4.7:"Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não-violência, cidadania global, e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável".Sabemos que existem muitos problemas no Brasil, de diferentes âmbitos, e o 2Vis acredita que os jovens têm a capacidade de propor e implementar as mudanças necessárias, de forma a contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, em que haja uma redução das desigualdades e valorização da diversidade. De acordo com o censo do IBGE de 2010, 52% da população brasileira tem entre 14 e 29 anos e acima 80% deles vivem em áreas urbanas. Ademais, a população jovem é multiétnica, sendo aproximadamente 50% formado por indivíduos que se autodeclaram negros ou pardos, e 34% brancos.Entretanto, em um cenário em que 2 em cada 10 jovens brasileiros não estudam nem trabalham, cria-se um senso comum de que essa faixa etária de pouca ação. Isso resulta em uma falta de incentivo aos jovens, como relatou Edivan Pereira em um evento em 2018, chamado Ciência para o Amanhã, apoiado pela Fundação Roberto Marinho. Edivan ganhou o prêmio Jovem Cientista de 2013, e ele argumentou que problema enfrentado nos dias de hoje pelos jovens é a falta de incentivo e de professores que apoiem seus alunos para desenvolver seus projetos. Tal questão tem sido cada vez mais discutida, como é o caso do documentário “Nunca me Sonharam”, o qual relata a falta de crença, de espaço de escuta e protagonismo para os jovens de escolas públicas de ensino médio no Brasil. Dessa forma, o 2Vis tem como intuito, por meio de de capacitações de técnicas de empreendedorismo social e debates sobre autoconhecimento, desigualdades e valorização da diversidade, gerar lideranças jovens empáticas. Mediante de oficinas semanais, buscamos proporcionar aos jovens um ambiente de debate, escuta, e mão na massa. Em um espaço seguro, os participantes têm a oportunidade de debater sobre a realidade do que os cerca aprender a argumentar e se posicionar. Ademais, na contramão do estereótipo criado pelos "nem nem", os jovens criam, ao final do 2Vis, uma ação prática para contribuir para um dos ODS, de forma que eles percebam o potencial que têm para tomar ação e causar transformações no país.
- ¿Qué impacto positivo tiene su proyecto en su comunidad? Expliquen de la forma más concreta posible cuál es su impacto social, ambiental y/o económico actual. (Max. 500 caracteres)
- Impactamos 100 jovens diretamente,entre alunos das escolas públicas,privadas e universitários.Os resultados de 2018 indicam que 75% dos participantes desenvolveram liderança,87,5% trabalho em equipe e 75% habilidades de empreendedorismo.Das ações realizadas pelos participantes:Em 2017,foram arrecadados mais de 700 absorventes e 100 sabonetes,doados à ONG Elas Existem,que atua com mulheres encarceradas.Em 2018,foi realizado um evento sobre múltiplas inteligências que contou com mais de 60 alunos.
- ¿Con cuál de las cuatro áreas temáticas de este desafío se vincula tu propuesta?
- 2- Educação - Educação de qualidade (ODS 4) / Trabalho decente (ODS 8).
- ¿Qué hace que su proyecto sea innovador?
- O 2Vis é inovador porque ele se propõe a dialogar diretamente com o jovem e realmente possibilita um espaço de protagonismo para o mesmo. Diferente das demais propostas de projetos sociais que buscam trabalhar empreendedorismo e liderança com essa faixa etária, no 2Vis, apesar de existir uma metodologia e capacitações pré-determinadas, as oficinas são estruturadas de acordo com as demandas do grupo participante. Os temas discutidos nos encontros, os especialistas convidados, tudo parte das demandas e sugestões dos jovens que estão no projeto. Ademais, ao final do projeto os participantes devem implantar uma ação prática para contribuir para um dos ODS, e a decisão de qual ODS e qual ação será executada, também parte deles. O que existe é apenas uma mentoria para auxiliá-los no processo, a qual é realizada por jovens universitários, que recebem uma capacitação sobre as temáticas trabalhadas nas oficinas.Dessa forma, a estrutura do 2Vis é orgânica, de forma a permitir e aceitar a contribuição da juventude, garantindo a eles um verdadeiro espaço de escuta, troca, debate e protagonismo. Outra inovação, é que o 2Vis se propõe a unir alunos de escolas públicas e privadas. Sabe-se que esses jovens possuem realidades muito diferentes, porém, apesar disso, também apresentam muitas semelhanças, e a proposta dessa união é exatamente romper com estereótipos, os pré-conceitos, e valorizar as diferenças e similitudes das múltiplas juventudes para que juntos tragam um maior nível de inovação para a ação que se proponham em realizar. Ao conectar juventudes vindas de diferentes espaços e estilos de vida, construímos debates que trazem ideias para ações inovadoras e que verdadeiramente causam a diferença no entorno dos jovens. O mais importante é que após as realizações no 2Vis eles se sentem capacitados e com grande potencial de mudança do seu entorno, trazendo o encadeamento de ações positivas para as suas vida e das pessoas que estão ao seu redor.Conforme o relatório do Itaú Social Juventudes em Curso relata, "Tratar as juventudes no plural é reconhecer a heterogeneidade e as diferentes condições juvenis que coexistem. (...)em uma mesma sociedade, camadas geográficas, de renda, raciais e de gênero, ou seja, os marcadores das desigualdades sociais, também irão incidir na forma como cada sujeito vive a juventude". Diante disso, união desses diferentes perfis têm sido um grande diferencial do projeto. Em 2017, tivemos a oportunidade de elaborar um vídeo sobre a experiência dos participantes, e uma aluna do CIEP Ayrton Senna, uma das escolas públicas com as quais trabalhamos, Marina Knust, relatou o quanto foi interessante perceber que pessoas da Escola Parque, uma escola privada com a qual temos parceria, eram parecidas com ela. Outra participante relatou sobre a importância das diferentes bagagens que eles trazem, e como isso foi enriquecedor para o desenvolvimento pessoal dos participantes e suas expansões de horizontes, como também para a elaboração das ações práticas para contribuir a um dos ODS.Segundo o livro "Diversidade cultural, direito e criatividade nos documentos oficiais da Unesco", elaborado por diversos pesquisadores referência no tema, a convivência dentro da diversidade favorece a criatividade. De acordo com eles, conviver com outras culturas amplia a capacidade criativa aumenta a probabilidade de resolução de problemas.
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- Júlia Borges Lima
- Equipo
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